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segunda-feira, 3 de março de 2014

Polícia da Venezuela usa gás para dispersar manifestantes em Caracas

Serviços de emergência atenderam 17 pessoas.
Protestos que iniciaram em 12 de fevereiro já deixaram 18 mortos no país.

Manifestante salta em meio à fumaça do gás lacrimogêneo. (Foto: Rodrigo Abd / AP Photo) Manifestante salta em meio à fumaça do gás lacrimogêneo. (Foto: Rodrigo Abd / AP Photo)
 
A polícia da Venezuela dispersou, neste domingo (2), com bombas de gás lacrimogêneo os manifestantes que estavam reunidos na Praça de Altamira e seus arredores, no leste de Caracas, após um protesto antigovernamental na região.
Ramón Muchacho, prefeito de Chacao, palco dos enfrentamentos com a polícia, informou que os serviços de emergência de sua prefeitura atenderam 17 pessoas no início da noite, duas delas feridas com balas de chumbo.
"Não restaram manifestantes na Praça de Altamira. As vias permanecem fechadas, muito gás ainda no ambiente e 17 casos: dois feridos por balas de chumbo, oito por contusões/lacerações, sete com dificuldades respiratórias por inalação de gás", escreveu no Twitter o prefeito, que faz parte da oposição ao governo.
Vários protestos no país, que começaram no dia 12 de fevereiro, terminaram em confrontos e deixaram, até o momento, 18 mortos e centenas de feridos.
Após a grande manifestação dese domingo, convocada por estudantes e com o apoio da oposição, um grupo de radicais entrou em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana (GNB, Polícia Militar) na Praça de Altamira. Os agentes reprimiram os manifestantes, que jogavam pedras contra os policiais, com bombas de gás e disparos de balas de chumbo.
Na última sexta-feira (28), a GNB prendeu 42 pessoas nesse mesmo local, entre elas a fotojornalista italiana Francesca Commissari.
A italiana e outro cidadão de nacionalidade portuguesa receberam uma ordem de libertação de um juiz de Caracas que os processou junto com outros 39 venezuelanos.
Nos últimos dias, foram várias as denúncias por parte de organizações de jornalistas sobre as dificuldades para o exercício de seu trabalho e sobre as prisões de profissionais da informação durante a cobertura dos protestos.

Fonte: G1 / Da EFE

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